Além dos detalhes

O prédio segue um padrão arquitetônico marcante, com sua superestrutura de concreto armado aparente, que dá ao edifício uma imponência sólida e moderna. As alvenarias são feitas de blocos de concreto cuidadosamente dispostos, com juntas anti-fissuramento, garantindo não apenas a resistência, mas também a durabilidade das paredes. Tudo é rebocado e pintado, suavizando o aspecto robusto da estrutura.

Mirante

Os mirantes de cobogó se abrem como uma janela para o horizonte. As formas vazadas da estrutura permitem que a luz se desenhe no chão, e o olhar, ao se perder pelos vãos, encontra uma visão privilegiada do campus da UFMG. Dali visualizamos a vegetação do campus, imponente, mas em harmonia com o cenário ao redor. O mirante é um ponto de encontro entre a arquitetura e a paisagem, um lugar de pausa que acolhe e revela, onde o espaço e o tempo se alargam, permitindo um momento de contemplação em meio à rotina acadêmica. Ao observar o campus do alto, há uma mistura de grandeza e simplicidade. O vento ali sopra leve, quase sussurrando histórias que já foram vividas entre aqueles corredores e as que ainda estão por vir.

Os cobogós melhoram as condições de ventilação e os balcões combinados com jardineiras nas varandas trazem o verde para perto das pessoas aumentando as possibilidades de fruição em que as curvas suavizam os ângulos retos introduzindo uma nova dinâmica dos corpos que transitam pela Escola.

Vídeo: Entrevista Eduardo Farjado: Cobogó

Piso português

O átrio de entrada do prédio é uma verdadeira obra de arte sob os pés. O calçamento português, em tons de branco, vermelho e preto, cria um contraste harmonioso, misturando tradição e modernidade. Cada cor parece contar uma história, emoldurando o caminho de quem entra e sai. O padrão, ao mesmo tempo simples e sofisticado, reflete o equilíbrio entre a funcionalidade e a beleza que caracteriza a arquitetura do prédio.

Vídeo: Entrevista Eduardo Farjado: Calçada Portuguesa

Ladrilho

Ao caminhar pelos corredores, o piso em ladrilhos hidráulicos atrai o olhar. Com um desenho especial, esses ladrilhos são uma homenagem sutil aos detalhes arquitetônicos que definem o edifício. As formas geométricas parecem ecoar os contornos da própria construção, criando um ritmo visual que acompanha os passos e reforça a identidade do espaço.

Vídeo: Entrevista Eduardo Farjado: Ladrilho hidráulico

Brise soleil

O charme dos aparentes “brise-soleils” com disposição horizontal pintados de ocre e das luminárias esféricas montadas em postes com luz vapor de mercúrio e um trabalho paisagístico, dão toque especial ao prédio da Escola de Ciência da Informação.

Vídeo: Entrevista Eduardo Farjado: Brise-soleil

Laguinho

O lago interno é um dos elementos paisagísticos mais marcantes do prédio, contribuindo para o ambiente de tranquilidade e integração com a natureza que caracteriza a unidade. O lago contribui para a ventilação do prédio que é todo em concreto armado.

Vídeo: Entrevista Eduardo Farjado: Jardins

Jardim

O jardim interno é um refúgio em meio à agitação do campus. Entre os prédios e corredores cheios de vozes e pensamentos, esse espaço verde parece ter vida própria, como se o tempo desacelerasse ao entrar ali. As palmeiras altas, as plantas cuidadas e o som suave das folhas ao vento trazem uma paz rara, que convida à contemplação.

É um lugar onde o conhecimento parece respirar junto com a natureza. Enquanto os estudantes se dedicam aos livros e às telas de computador, o jardim os acolhe em momentos de pausa. Nele, as ideias se renovam, como se o simples ato de estar ali, entre o verde, pudesse acalmar a mente e reorganizar os pensamentos. Cada planta, cada sombra, parece guardar uma sabedoria antiga, silenciosa, mas sempre presente.

Vídeo: Entrevista Eduardo Farjado: Jardins

Jardim de inverno

O jardim ao lado da sala da Congregação da Escola de Ciência da Informação oferece um refúgio suave, um espaço de pausa e reflexão no meio da intensidade das reuniões. Entre as plantas e o verde, é possível respirar longe das tensões e das decisões que moldam o futuro da escola. Esse jardim, silencioso e acolhedor, convida ao olhar tranquilo e ao respiro profundo, permitindo que pensamentos se acalmem antes de voltar ao dinamismo dos desafios acadêmicos. Ele se torna um ponto de reconexão, onde a natureza e o pensamento se entrelaçam.

Vídeo: Entrevista Eduardo Farjado: Pátios e convivência

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